Nordeste, a região com maiores oportunidades de empregos, negócios e empreendedorismo do Brasil |
A economia da Região Nordeste do Brasil foi a base histórica do começo da economia do Brasil, já que as atividades em torno do pau-brasil e da cana-de-açúcar predominaram e foram iniciadas no Nordeste do Brasil.
A Braskem é uma das empresas que formam o conglomerado nordestino Odebrecht, um dos maiores grupos no ramo petroquímico e de construção do mundo. Outras empresas oriundas do Nordeste do Brasil que merecem destaque são as multinacionais Queiroz Galvão e Baterias Moura, além dos grupos João Santos, M. Dias Branco e J. Macêdo.
A Região Nordeste é, atualmente, a terceira economia do país entre as grandes regiões.
A Braskem é uma das empresas que formam o conglomerado nordestino Odebrecht, um dos maiores grupos no ramo petroquímico e de construção do mundo. Outras empresas oriundas do Nordeste do Brasil que merecem destaque são as multinacionais Queiroz Galvão e Baterias Moura, além dos grupos João Santos, M. Dias Branco e J. Macêdo.
A Região Nordeste é, atualmente, a terceira economia do país entre as grandes regiões.
Sua participação no Produto Interno Bruto brasileiro foi de 13,1% em 2008, após a Região Sul (16,6% de participação no PIB) e à frente da Região Centro-Oeste (9,2% de participação no PIB).
Ainda assim, é a região com o mais baixo PIB per capita, R$ 7.487,55 em 2008, e maior nível de pobreza.
A distribuição de renda nessa região melhorou significativamente na década de 2000: segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2009, a renda média no Nordeste sofreu um aumento real (já descontada a inflação) de 28,8% entre 2004 e 2009, passando de R$ 570 para R$ 734. Entre 2008 e 2009, o incremento foi de 2,7%.
Foi a região que apresentou o maior incremento no salário médio do trabalhador nesse período.
Em 2008 seu PIB nominal era de R$ 397,5 bilhões, ou US$248 bilhões, superando o de países como Chile, Portugal,Colômbia, Venezuela, Peru, Nova Zelândia, Dinamarca e Irlanda, e seu PIB nominal per capita, de R$ 7.487,55, superando o de países como Ucrânia, Tailândia e China.
As maiores economias da Região Nordeste são, respectivamente, Bahia, Pernambuco e Ceará (com um PIB em 2008 de, respectivamente, US$85, US$49 bilhões e US$38 bilhões), estados que concentram, juntos, 8,3% do PIB nacional, e mais de 48% do PIB da Região. Já os estados nordestinos com maior PIB per capita são Sergipe, Bahia, Rio Grande do Norte e Pernambuco, seguidos por Ceará, Paraíba, Alagoas, Maranhão e Piauí. São Francisco do Conde-BA é o município com maior PIB per capita do Brasil: R$ 288.370,81; porém há outras cidades nordestinas com PIB per capita entre os 50 maiores do país: Guamaré-RN (R$ 105.286,64), Ipojuca-PE (R$ 84.405,26), Rosário do Catete-SE (R$ 75.111,91) e Cairu-BA (R$ 55.508,92).
A região é vista por muitos economistas como uma das mais promissoras do mundo ocidental, pois tem cerca de 30% da população brasileira e grande parte de seus habitantes ainda fora do mercado consumidor. Segundo o economista José Otamar de Carvalho a renda per capita regional equivale a 60% da renda do Sudeste (40% em 1960), mas o percentual de renda apropriado pelos 10% mais ricos chega a cerca de 50%.
Investimentos significativos estão mudando o perfil da Região Nordeste. Serão R$ 50 bilhões, investidos até 2015, nos principais pólos econômicos – Pecém/CE (US$ 7 bilhões), Fábrica da Fiat – Goiana/PE (US$ 7 bilhões), Suape/PE (US$ 26,1 bilhões) e Camaçari/BA (US$ 15 bilhões). Alguns indicadores vêm apresentando melhoria importante, como o número de carteiras assinadas, que passou de 4,3 milhões, no ano 2000, para 13,3 milhões, em 2011. Mas embora a participação do PIB do Nordeste em relação ao Brasil venha crescendo, a região ainda é pobre. “O Nordeste responde por 13,5% do PIB brasileiro, mas representa 27,8% da população do País.”, comparou Francisco Cunha da TGI de Recife.