Site Oficial da Orquestra
A SpokFrevo Orquestra bebe no frevo, música vibrante, de arranjos elaborados e raízes firmes. Leva a tradição para o palco, mas não abre mão da liberdade. Inspira-se no legado jazzístico fundamental, o improviso. Surgiu no Recife, em 2003, de experiências que remontam ao fim da década de noventa, sob a batuta de Inaldo Cavalcante de Albuquerque, o maestro Spok, que acumula as funções de saxofonista, arranjador e diretor musical. Spok atua à frente dos 17 músicos que compõem o grupo, uma big band de fato, com seus naipes de saxofones, trombones, trompetes, além de guitarra, contrabaixo, bateria e percussão.
A SpokFrevo Orquestra bebe no frevo, música vibrante, de arranjos elaborados e raízes firmes. Leva a tradição para o palco, mas não abre mão da liberdade. Inspira-se no legado jazzístico fundamental, o improviso. Surgiu no Recife, em 2003, de experiências que remontam ao fim da década de noventa, sob a batuta de Inaldo Cavalcante de Albuquerque, o maestro Spok, que acumula as funções de saxofonista, arranjador e diretor musical. Spok atua à frente dos 17 músicos que compõem o grupo, uma big band de fato, com seus naipes de saxofones, trombones, trompetes, além de guitarra, contrabaixo, bateria e percussão.
A Orquestra empreende uma cruzada que vai além de controvérsias estéticas. Em Pernambuco, onde o frevo nasceu, vínculos centenários prendem o gênero à rua, à dança e à festa. Mas seus atributos musicais, sua sofisticação e originalidade, justificam o propósito maior da SpokFrevo: arrancar o frevo do seu papel coadjuvante e levá-lo ao palco, como ator principal. Para isso, precisa romper paradigmas e seguir inventando a tradição. A chave da questão: excelência musical e conhecimento de causa.
A SpokFrevo conquistou seu espaço em um duplo movimento; que garante à Orquestra presença assídua nos principais festivais e palcos da música instrumental do Brasil e da Europa, e ao frevo o devido reconhecimento como gênero singular e versátil – o bastante para ser executado o ano todo, transcendendo a folia e o passo. Hoje, a ousadia da SpokFrevo é reconhecida pela crítica, que enxerga sua proposta musical como precursora de uma nova escola. Tárik de Souza, em sua coluna no Jornal do Brasil de 17 de julho de 2009, atesta que chegou “a vez do frevo-jazz”, apontando a SpokFrevo como “a big band que amalgamou frevo e jazz de forma incandescente”.
Em 2005, o jornal O Globo elegeu a apresentação no TIM Festival como um dos dez melhores shows que passaram pelo Rio de Janeiro naquele ano. Ainda em 2003, após apresentação no V Mercado Cultural, em Salvador, o escritor, saxofonista e jazzófilo Luís Fernando Veríssimo registrava: “A poderosa orquestra SpokFrevo passa de Vassourinhas a Chico Science sem deixar cair uma nota”. Mais recentemente, em 2009, o CD Passo de Anjo – Ao Vivo conquistou o Prêmio da Música Brasileira como melhor disco instrumental do ano, enquanto a Orquestra venceu como melhor grupo na categoria instrumental.
A partir de concertos memoráveis em palcos brasileiros, como no Cascavel Jazz Festival, no TIM Festival (Rio de Janeiro e São Paulo), ou na cerimônia de encerramento dos Jogos Panamericanos, no Rio de Janeiro, a SpokFrevo ganhou impulso para vôos mais altos. A primeira grande turnê européia, em 2008, veio comprovar o vigor e a universalidade da sua música. Durante a excursão por seis países europeus, o grupo foi convidado a se apresentar no palácio presidencial francês, para o encerramento das comemorações do Dia da Música (Fête de la Musique). A SpokFrevo fechou a programação do Palais de l’Élysée, a residência oficial do presidente Nicolas Sarkozy, que prestigiou as apresentações ao lado da primeira-dama, Carla Bruni.
Desde então a SpokFrevo tem sido presença assídua no circuito europeu de festivais. Já esteve em 15 diferentes países da Europa, Ásia e África. Realizou concertos em palcos célebres, como New Morning, Roskilde, Montreux, Barbican, Pori Jazz, Womex, entre outros, sempre apresentando o frevo como arte e linguagem musical única, inserindo-o com propriedade nos universos do jazz e da world music ORIGENS – Inaldo Cavalcante de Albuquerque, o Spok, é considerado o caçula entre os principais maestros do frevo pernambucano. Natural de Igarassú, começou na música aos 13 anos, por influência do primo, o saxofonista Gilberto Pontes, co-diretor musical e também fundador da Orquestra. Mudou-se para o Recife nos anos 80, onde passou a estudar no CPCMR (Centro de Criatividade Musical do Recife) e pôde trabalhar com os mestres do gênero, como José Menezes, Guedes Peixoto, Nunes, Clóvis Pereira, Duda, Edson Rodrigues, Ademir Araújo. Nos anos 90, em meio à ebulição musical que ocorreu na cidade, Spok enxergou outros horizontes. “Eu via aqueles músicos improvisando e me perguntava por que não se poderia fazer o mesmo com o frevo, que eu tocava tão tradicionalmente, seguindo a partitura, enquanto aqueles músicos faziam jazz”.
Mas ele explica aquilo que busca no jazz: “O que me interessa é a liberdade do músico. A Orquestra, na verdade, faz o frevo cru, como ele é. São 17 pernambucanos no palco, que nasceram ouvindo esta música e que não têm como não executá-la com propriedade. A diferença está nos arranjos, que são feitos com o propósito do improviso, para que o músico possa colocar seu coração ali.” É, e há mais de dez anos, instrumentista, arranjador e diretor musical da SpokFrevo Orquestra, e fez como músico convidado participações especiais nas bandas de grandes artistas brasileiros como Fagner, Elba Ramalho, Alceu Valença e Antônio Nóbrega. Na história do grupo, o ano de 2003 marca uma virada. Das experiências sob o nome Banda Pernambucana e Orquestra de Frevo do Recife, surge a SpokFrevo Orquestra.
A estréia em disco veio em 2004, com Passo de Anjo, lançado de maneira independente. No repertório, clássicos do gênero e composições recentes mostram que o frevo é fonte inesgotável. De Levino Ferreira, considerado o maior compositor de frevos-de-rua, a Orquestra toca Lágrima de Folião, e Mexe com Tudo, esta gravada por Pixinguinha nos anos 40. De Sivuca, expressão da música brasileira e universal, Frevo Sanfonado prova que o frevo sempre esteve no repertório dos sanfoneiros. Entre os mestres do gênero, a Orquestra interpreta Clóvis Pereira (Ponta de Lança), Maestro Duda (Nino, o pernambuquinho), e Édson Rodrigues (Frevo Aberto).
De safra mais recente, Passo de Anjo – do próprio Spok, em parceria com João Lyra – virou a assinatura sonora do grupo. O CD Passo de Anjo transformou-se no cartão de visitas da SpokFrevo Orquestra, sendo escolhido pelo jornal O Estado de São Paulo como um dos três melhores lançamentos de 2004. O disco mereceu relançamento em 2006, desta vez pelo selo Biscoito Fino, que no ano seguinte também lançou o DVD e o CD Passo de Anjo – Ao Vivo, gravados no Teatro de Santa Isabel, no Recife, com pequenas mudanças no repertório e as participações especiais de Armandinho (guitarra baiana), Genaro (sanfona, ex-Trio Nordestino) e Leo Gandelman (saxofone alto).
A SpokFrevo conquistou seu espaço em um duplo movimento; que garante à Orquestra presença assídua nos principais festivais e palcos da música instrumental do Brasil e da Europa, e ao frevo o devido reconhecimento como gênero singular e versátil – o bastante para ser executado o ano todo, transcendendo a folia e o passo. Hoje, a ousadia da SpokFrevo é reconhecida pela crítica, que enxerga sua proposta musical como precursora de uma nova escola. Tárik de Souza, em sua coluna no Jornal do Brasil de 17 de julho de 2009, atesta que chegou “a vez do frevo-jazz”, apontando a SpokFrevo como “a big band que amalgamou frevo e jazz de forma incandescente”.
Em 2005, o jornal O Globo elegeu a apresentação no TIM Festival como um dos dez melhores shows que passaram pelo Rio de Janeiro naquele ano. Ainda em 2003, após apresentação no V Mercado Cultural, em Salvador, o escritor, saxofonista e jazzófilo Luís Fernando Veríssimo registrava: “A poderosa orquestra SpokFrevo passa de Vassourinhas a Chico Science sem deixar cair uma nota”. Mais recentemente, em 2009, o CD Passo de Anjo – Ao Vivo conquistou o Prêmio da Música Brasileira como melhor disco instrumental do ano, enquanto a Orquestra venceu como melhor grupo na categoria instrumental.
A partir de concertos memoráveis em palcos brasileiros, como no Cascavel Jazz Festival, no TIM Festival (Rio de Janeiro e São Paulo), ou na cerimônia de encerramento dos Jogos Panamericanos, no Rio de Janeiro, a SpokFrevo ganhou impulso para vôos mais altos. A primeira grande turnê européia, em 2008, veio comprovar o vigor e a universalidade da sua música. Durante a excursão por seis países europeus, o grupo foi convidado a se apresentar no palácio presidencial francês, para o encerramento das comemorações do Dia da Música (Fête de la Musique). A SpokFrevo fechou a programação do Palais de l’Élysée, a residência oficial do presidente Nicolas Sarkozy, que prestigiou as apresentações ao lado da primeira-dama, Carla Bruni.
Desde então a SpokFrevo tem sido presença assídua no circuito europeu de festivais. Já esteve em 15 diferentes países da Europa, Ásia e África. Realizou concertos em palcos célebres, como New Morning, Roskilde, Montreux, Barbican, Pori Jazz, Womex, entre outros, sempre apresentando o frevo como arte e linguagem musical única, inserindo-o com propriedade nos universos do jazz e da world music ORIGENS – Inaldo Cavalcante de Albuquerque, o Spok, é considerado o caçula entre os principais maestros do frevo pernambucano. Natural de Igarassú, começou na música aos 13 anos, por influência do primo, o saxofonista Gilberto Pontes, co-diretor musical e também fundador da Orquestra. Mudou-se para o Recife nos anos 80, onde passou a estudar no CPCMR (Centro de Criatividade Musical do Recife) e pôde trabalhar com os mestres do gênero, como José Menezes, Guedes Peixoto, Nunes, Clóvis Pereira, Duda, Edson Rodrigues, Ademir Araújo. Nos anos 90, em meio à ebulição musical que ocorreu na cidade, Spok enxergou outros horizontes. “Eu via aqueles músicos improvisando e me perguntava por que não se poderia fazer o mesmo com o frevo, que eu tocava tão tradicionalmente, seguindo a partitura, enquanto aqueles músicos faziam jazz”.
Mas ele explica aquilo que busca no jazz: “O que me interessa é a liberdade do músico. A Orquestra, na verdade, faz o frevo cru, como ele é. São 17 pernambucanos no palco, que nasceram ouvindo esta música e que não têm como não executá-la com propriedade. A diferença está nos arranjos, que são feitos com o propósito do improviso, para que o músico possa colocar seu coração ali.” É, e há mais de dez anos, instrumentista, arranjador e diretor musical da SpokFrevo Orquestra, e fez como músico convidado participações especiais nas bandas de grandes artistas brasileiros como Fagner, Elba Ramalho, Alceu Valença e Antônio Nóbrega. Na história do grupo, o ano de 2003 marca uma virada. Das experiências sob o nome Banda Pernambucana e Orquestra de Frevo do Recife, surge a SpokFrevo Orquestra.
A estréia em disco veio em 2004, com Passo de Anjo, lançado de maneira independente. No repertório, clássicos do gênero e composições recentes mostram que o frevo é fonte inesgotável. De Levino Ferreira, considerado o maior compositor de frevos-de-rua, a Orquestra toca Lágrima de Folião, e Mexe com Tudo, esta gravada por Pixinguinha nos anos 40. De Sivuca, expressão da música brasileira e universal, Frevo Sanfonado prova que o frevo sempre esteve no repertório dos sanfoneiros. Entre os mestres do gênero, a Orquestra interpreta Clóvis Pereira (Ponta de Lança), Maestro Duda (Nino, o pernambuquinho), e Édson Rodrigues (Frevo Aberto).
De safra mais recente, Passo de Anjo – do próprio Spok, em parceria com João Lyra – virou a assinatura sonora do grupo. O CD Passo de Anjo transformou-se no cartão de visitas da SpokFrevo Orquestra, sendo escolhido pelo jornal O Estado de São Paulo como um dos três melhores lançamentos de 2004. O disco mereceu relançamento em 2006, desta vez pelo selo Biscoito Fino, que no ano seguinte também lançou o DVD e o CD Passo de Anjo – Ao Vivo, gravados no Teatro de Santa Isabel, no Recife, com pequenas mudanças no repertório e as participações especiais de Armandinho (guitarra baiana), Genaro (sanfona, ex-Trio Nordestino) e Leo Gandelman (saxofone alto).